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O BRASIL NÃO TEVE "SCOLA"
Mais uma vez o Brasil cai diante da Argentina em competições de basquete, mas caros amigos dessa vez foi diferente porque em nenhum momento tivemos motivos para duvidar da força e da garra, que seleção brasileira de basquete demonstrou diante dos hermanos. Trata-se de uma das melhores gerações do basquete brasileiro, com muita vontade de provar seu valor no país do futebol, comandados por um excelente técnico, o argentino Rubén Magnano, que finalmente colocou as coisa nos eixos,Porém...
O JOGO
Equilibrado do começo ao fim, com grande atuação de Leandrinho pelo lado brasileiro dominando todas jogadas de ataque, porém a argentina em momento algum deixava o Brasil de distanciar, era só tocar para Scola no garrafão que ele garantia a segurança. No 4º período o Brasil teve a chance de se distanciar no marcador, porém perdeu 5 ataques consecutivos dando espaço para a Argentina vencer a partida.
O CARA
Modesto, simpático e decisivo. Esse é Luis Alberto Scola.
Uma coisa é pontuar 40 vezes contra a Lituânia, outra é marcar 37 pontos numa oitava de final contra o Brasil. Scola mostrou que é realmente um grande jogador totalmente decisivo, e fazia a Argentina sempre confiar nele nas horas de duvida."Sei que a equipe vai me procurar ao fim do jogo. Garanto que em muitas partidas eu já falhei nos últimos arremessos, e haverá outras situações assim. Mas neste jogo consegui converter. O basquete é assim" explicou Scola, soltando sorrisos tímidos na zona de entrevistas.
A defesa brasileira teve muita dificuldade em marca-lo e era evidente que a bola seria nele, mesmo assim ele achava os espaços.
- Scola acertou arremessos com as nossas mãos no rosto dele – impressionou-se Marcelinho Huertas, que liderou o Brasil com 32 pontos, mas não conseguiu evitar a derrota.
A pedra era cantada. O ala-pivô de 2,07m estreou na Turquia fazendo 20 pontos contra a Alemanha. Dali em diante, só se contentou com a casa dos 30. Foram 31 (Austrália), 32 (Angola), 30 (Jordânia) e 32 (Sérvia). Nas oitavas de final, ele não só repetiu a dose como aumentou o brilho. Em cima de Tiago Splitter, Anderson Varejão, Guilherme Giovannoni, ou quem quer que aparecesse pela frente, ele deitou e rolou. Antes do jogo, avisou que preferia não imaginar Rubén Magnano no banco adversário: "Em jogos assim não se pode pensar em emoções".Scola foi o cara do jogo decisivo e fez o Brasil cair diante de suas mãos
Mas isso não é motivo de vergonha para o Brasil, porque a seleção jogou muito bem, e esse time tem um grande futuro pela frente, e sem esquecer também que não contou com nenê Hilário por motivos de contusão e talvez ele poderia ser nossa “Scola”. Realmente foi o que faltou: um cara para decidir o jogo na hora certa. Já dizia a realeza aérea:“Em jogos decisivos sempre olhava para meus companheiros e falava
-É hora de separa as crianças dos homens, a Bola ta quente joga ela pra mim que eu a esfrio ela e resolvo”
Michael Jordan
Mas ai é exigir demais.
BRUNO ANTONIO HODNIUK
Estudante de Educação Fisica
Estágiario da Escola Eroni Maciel Ribas
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