1990 a 2010
Um ano glorioso. Uma década gloriosa Em 1990 talvez tenha começado a época mais forte do Timão, e o que alavancaria sua torcida a ser mais respeitada no Brasil. O time comandado por Zé Maria começou o campeonato com duas derrotas e Matheus já o trocou por Nelsinho Batista. Ai começa a história. O time ficou 11 partidas sem perder e se classificou na 4º colocação, na primeira fase. Bateu o Atlético-Mg, o melhor time da competição, nas quartas, o Bahia na semi e foi a final contra o São Paulo. Primeira partida: Neto de falta abriu a vantagem corintiana. Segunda partida o gol chorado de Tupãzinho fez o Timão campeão brasileiro pela segunda vez. Um time com nomes que se tornaram ídolos mas nenhum mais polêmico e reverenciado que Neto que havia deixado o Palmeiras para jogar no Corinthians. O time ainda conquistou a Supoercopa do Brasil em 1991, e em 1993 chegaria ao
Corinthians o jogador que mais ganhou títulos pelo clube Marcelinho Carioca, que começou vencendo o Campeonato Paulista de 1995 e mais um título inédito no clube:
A Copa do Brasil de 1995. O Corinthians assim assinalava em seu curriculo mais uma grande conquista em campeonatos disputados em todo o Brasil. O time ainda conquistou a Supercopa do Brasil em 1991. Em 1993 chegaria ao Corinthians o jogador que mais ganhou títulos pelo clube Marcelinho Carioca, que começou vencendo o Campeonato Paulista de 1995, e mais um título inédito no clube: A Copa do Brasil de 1995. O Corinthians venceria ainda os campeonatos Paulista de 1997, o Brasileiro de 1998, e o Paulista e o Brasileiro de 1999, época em que foi formado um verdadeiro esquadrão corintiano para a maior conquista do time: O Mundial da Fifa de 2000 realizado no Brasil. com participações de clubes como Manchester United, Inglaterra, campeão Liga dos Campeões 1998/1999; Necaxa do México, campeão Copa dos Campeões Concacaf 1999; Real Madrid, Espanha, Campeão Copa Intercontinental de 1998; Al Nassr, Campeão Supercopa da Ásia, 1998, e South Melbourne, Australia, Campeão Copa dos Campeões da Oceania, 1999, alem do Vasco da Gama, do Brasil, campeão Copa Libertadores da América de 1998. O Timão foi convidado como representante do País sede por ser o Campeão Brasileiro de 1999.O time era composto por jogadores de primeira linha como Dida, Kléber, Fabio Luciano, Adilson Batista, Indio, Vampeta Rincon, Ricardinho, Marcelinho Carioca, Edilson e Luisão. Um timaço que começou vencendo o Raja Casablanca por 2x0, empatando com o todo poderoso Real Madrid por 2x2, venceu o Al Nassr por 2x0 e foi a grande final contra o também brasileiro Vasco da Gama. Quis o destino que a decisão fosse para os penaltis e ali outro grande ídolo surgiria no Timão: Dida. Timão 4x3 e Campeão Mundial da Fifa de 2000. A euforia foi muita e parecia que o time seria uma equipe vitoriosa dali em diante e sem nenhum problema, pois logo em 2001 vencemos outro campeonato paulista, mais uma Copa do Brasil em 2002 e um Torneio Rio São Paulo em 2002 e em 2003 outro Campeonato Paulista. Em 2005 porém talvez começasse a página mais negra na história do Coritnhains quando o clube se associou a MSI comandada no Brasil pelo iraniano Kia Joorabchian, que com o patrocínio do magnata rursso Boris Berezovsky, que tinha fontes escusas para seu dinheiro, montaram um super time para serem campeões braslieiros em 2005,
formando um novo ídolo no Parque São Jorge: Carlitos Tevez. O time foi campeão, chamado de galáticos em alusão aos galáticos do Real Madrid, mas a meta a ser alcançada como em toda história corintiana depois da trágica derrota para o Palmeiras em 2000 nos penaltis era a Libertadores da América. Com Tevez e um time recheado de pseudo craques como Roger, Carlos Alberto, Gustavo Nery, Mascherano, além da revelação corintiana Dentinho, o time passou pela chave de grupos mas encarou o Riber Plate da Passarela nas oitavas, e foi humilhado em pleno Pacaembu quando perdeu por 3x1. Crise que se estendeu por 2007 com a saída da malfadada MSI e dos jogadores Tevez, Mascherano, além de outros. O que ninguém imaginava é que estava se desenhando um dos episódios mais trágicos da história corintiana: O rebaixamento para a 2º divisão do Campeonato Brasileiro. Tudo que aconteceu foi graças a uma administração desastrosa e criminosa para um time que teria que se recuperar das cinzas até a sua volta para a primeira divisão. Processos, difamação, desilusão corintiana com um dos mandatários que mais venceu pelo clube, e poderia ter se tornado até maior que Mathes, mas a ambição e o dinheiro mandaram mais que a paixão. Em Setembro de 2007 após denuncias de lavagem de dinheiro, corrupção, Dualib renuncia e sai da presidência do Timão. Um a menos para atrapalhar. Andres Sanches, Rosemberg e Gobbi formaram os três mosqueteiros que levariam o Timão a série A novamente. O quarto mosqueteiro seria a Fiel Corintiana, mas ainda teríamos um quinto mosqueteiro: O Mano. Mano Menezes chegou como quem não quer nada e mandou ver, se tornando um mano da torcida. Nascia o " Bando de Loucos".
Foram meses de alegria apesar da falta da 1º divisão, onde o time pode aprender sobre como uma administração pode ser séria e como o marketing pode e deve ser importantissimo para um clube grande. Elias, Dentinho, Herrera, Chicão, Felipe, entre outros e claro Mano, foram sempre fieis a vitória. Fizeram uma campanha irrepreensível, sem margens de dúvida de que o Timão era o grande time da série B. Foram campeões com quatro rodadas de antecedência. A volta a série A poderia trazer muitos benefícios e muitos problemas também. Mas Gobbi estava atento a tudo isto e fez estourar uma bomba no cenário futebolistico brasileiro: em 09 de Dezembro de 2008 o Corinthians contrata um dos maiores jogadores de todos os tempos do Brasil e um fenômeno, não só no futebol, mas também no marketing: RONALDO, que viria com muitas desconfianças e suspeitas, mas que em pouco tempo se transformaria em mais um no Bando de Loucos do Corinthians. Veio o campeonato paulista de 2009 e o time já entrosado com Ronaldo vence, sem sombra de duvidas e logo contra o time badalado do Santos que tinha Neymar, Ganso, surgindo como promessas. Além do título do Paulista naquele ano o Timão conquistou a sua terceira Copa do Brasil. Neste ano o campeonato brasileiro foi deixado de lado e as expectativas ficaram para a Libertadores do ano de 2010. Ficaram até maio quando foram eliminados pelo Flamengo. Mas uma coisa ficou de positiva: Não tivemos mais aquele comportamento agressivo da torcida pela eliminação e sim a demonstração do grande amor corintiano pelo clube e seus ídolos. O futuro ninguém sabe, mas neste ano de centenário nas comemorações de 01 de Setembro, foi fundada a primeira republica dentro de um país: A REPUBLICA POPULAR DO
CORINTHIANS, em que todos corintianos, maloqueiros, sofredores, são livres para ir e vir, sem distinção de raça, cor e credo. O único credo deve ser o Corinthians. O time centenário caminha a passos largos para se estabilizar e se transformar em uma potência não só nacional mas como internacional. Muitos neste centenário apareceram como ídolos, salvadores e tudo o que pode se esperar de pessoas que gostam de aproveitar do momento. Uma coisa tenho que falar: As únicas pessoas que nunca se aproveitaram do momento corintiano são as que compõe sua torcida pelo Brasil inteiro. Pessoas dignas, não violentas, amantes do futebol e de uma história marcada de amor e paixão como a que contei aqui. Nunca farei uma seleção de todos os tempos. Como julgar no gol, Gilmar, Ado, Leão, Ronaldo, Dida, como goleiros? Zagueiros como Gamarra, Oreco, Homero, Marcelo, Olavo, Amaral, Célio Silva. Laterais como Zé Maria, Wladimir, Silvinho, Idário, Edson? Volantes como Belangero, Dino Sani, Rincon, Biro Biro, Vampeta? Meias como, meu Deus do céu, Luisinho, Neco, Rivelino, Socrates, Zenon, Neto, Marcelinho Carioca? Atacantes como Cláudio, Baltazar, Viola, Ronaldo, Tevez, Basilio, Casagrande? Não não posso cometer este sacrilégio contra grandes craques que representaram uma unanimidade no Timão, e muitos que simplesmente foram grandes mas não os maiores da história, como Douglas de 2008, Wilson Mano, Marcio Bittencourt, Betão, Indio, Palhinha, Vaguinho, Célio Silva, Dentinho, Dunga, Tupanzinho, Rincon, Kléber, Adilson Batista, entre tantos que vestiram esta camisa gloriosa e que honraram a nação corintiana com seu futebol e raça. Não podemos nunca generalizar e nem ter favoritos nesta república, pois ela é democrática, ela é a expressão do amor e da paixão. Não temos um time, não temos uma torcida, temos uma nação, uma republica dentro de um país. Salve Corinthians Campeão dos Campeões!!!
Agradeço a todos que estiveram comigo nesta pequena história de um amor que surgiu em 12 de Dezembro de 1976, quando eu comecei a torcer por esta nação, está republica. Valeu!!!
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